terça-feira, 9 de agosto de 2022

Muito pazer


Eu reconheço que deveria ter começado a escrever há alguns anos atrás, mas eu vinha adiando e me sabotando. Falar de si mesmo e sobre a vida da gente é complicado e difícil. Eu costumo funcionar melhor na base de cobranças e como não tem ninguém me mostrando prazos e me pressionando fica mais fácil cair na cilada da procrastinação. Escrever um livro é muita responsabilidade, e quero confessar aqui os pensamentos negativos que me ajudaram a ficar adiando o dia de começar a escrever. Eu pensava coisas tipo: O que tenho para escrever é muito clichê, as pessoas não vão querer ler sobre isso, ou pior que as pessoas iam me julgar. Mas hoje pesquisando sobre o assunto encontrei uma frase que dizia assim: "Para vivermos uma vida criativa precisamos perder o medo de estarmos errados" (Joseph Chilton Pearce). O que mais vou precisar nesse processo de escrita é de criatividade, então preciso perder o medo de arriscar, pois a vida é imprevisível e não temos o controle do que vai acontecer. Esse livro pode se tornar algo grande ou não, mas só saberei tentando.

Sim, é uma grande responsabilidade contar minha história e se eu decidisse guarda-la apenas para mim mesmo eu estaria fazendo um escolha. E em toda escolha haverá perdas e ganhos. Se eu escolher não escrever me sentirei segura, evitarei as criticas, bem como um possível fracasso, mas... (e sempre haverá um mas) eu pensaria sempre como teria sido se eu tivesse continuado, será que não daria certo? Se eu escolher escrever terei muito trabalho pela frente, precisarei abrir mão de algumas coisas para me dedicar a isso, mas poderei realizar um sonho de me conectar a pessoas que nunca vi na vida, eternizarei lembranças e deixarei ensinamento e reflexões para aqueles que folhearem essas páginas. 

Então vamos lá ver no que vai dar... Vou começar me apresentando, assim como faço quando vou dar alguma palestra. Olá, meu nome é Roberta Juniane, tenho 31 anos, sou recém casada, sou psicóloga há 8 anos, tenho três cachorros, nunca lembro minha altura, mas me considero baixa, peso 59 quilos, sou católica, gosto de cantar, dançar, sou comunicativa e tagarela, não me considero magra nem gorda, sou branca, cabelos lisos e claros. Tenho sobrenome Cruz, por parte da minha mãe e Macedo por parte do meu pai, meus pais são casados, sou a filha do meio, tenho dois irmãos (Celyane e Junivan, depois explico a história dos nossos nomes) pertenço a classe média, aquela classe que não é pobre o bastante para passar fome, mas que para conseguir conquistar algo tem que ralar e economizar muito. Como você pode ver uma pessoa comum, mas por trás de quem eu sou existe uma história e é sobre ela que eu quero falar. 

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